30 set / AP apoia o Outubro Rosa!
O movimento Outubro Rosa é mundial e objetiva chamar atenção para a importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama, doença que atinge com maior incidência as mulheres, principalmente as com idade superior a 35 anos. De acordo com estimativas do INCA (Instituto Nacional de Câncer), o ano de 2016 deve fechar com mais de 57 mil novos casos.
A AP está unida a esse movimento de luta contra o câncer de mama e incentiva as mulheres a participarem de forma efetiva, por meio do autoexame e visitando periodicamente o médico ginecologista e/ou mastologista.
Confira as informações do INCA sobre prevenção, detecção precoce, sintomas e fatores de risco para o desenvolvimento da doença
Prevenção – por ter uma multiplicidade de fatores desencadeantes, o câncer de mama não pode ser prevenido totalmente, mas há possibilidade de controlar os fatores de risco e estimular os fatores protetores:
– Com alimentação balanceada, nutrição e atividade física regular é possível diminuir em até 28% o risco de câncer de mama na mulher;
– É necessário controlar o peso corporal e evitar a obesidade, bem como o consumo de bebidas alcoólicas;
– Mulheres que amamentam também estão mais protegidas;
– Quando indicada, a terapia de reposição hormonal (TRH) deve ser feita sob rigoroso controle médico e pelo mínimo de tempo necessário;
Detecção precoce
De acordo com o INCA, em grande parte dos casos, o câncer de mama pode ser detectado ainda no início, aumentando as chances de tratamento e cura. Saiba como proceder para detectá-lo:
– As mulheres devem ficar atentas a qualquer alteração suspeita na mama. Se perceber algo anormal, deve logo procurar o serviço de saúde para investigação diagnóstica.
– É importante que a mulher faça a autopalpação das mamas, seja durante o banho, ao trocar de roupa ou em outra situação que se sentir confortável;
– Realizar a mamografia, obedecendo as orientações do especialista. No Brasil, a recomendação é que mulheres entre 50 e 69 anos façam uma mamografia a cada dois anos.
Sintomas
– O nódulo (fixo e geralmente indolor) é a principal manifestação da doença. Está presente em cerca de 90% dos casos;
– A pele da mama fica avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja;
– Alterações no mamilo;
– Pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço; e saída de líquido anormal das mamas.
OBS: Todos esses sinais devem ser investigados, até porque podem estar relacionados a doenças benignas da mama.
Fatores de risco
– A idade avançada aumente o risco de desenvolver a doença;
– Menarca precoce (primeira menstruação antes dos 12 anos);
– Menopausa tardia (após os 55 anos);
– Primeira gravidez após os 30 anos;
– Não ter tido filhos;
– Uso de contraceptivos orais e de terapia de reposição hormonal pós-menopausa, especialmente se por tempo prolongado;
– Ingestão de bebida alcoólica, sobrepeso e obesidade após a menopausa; – Exposição à radiação ionizante (tipo de radiação presente na radioterapia e em exames de imagem como raios X, mamografia e tomografia computadorizada).
– Tabagismo (atualmente há alguma evidência de que ele aumenta o risco desse tipo de câncer);
– Mulheres com histórico de casos de câncer de mama em familiares consanguíneos, sobretudo em idade jovem; de câncer de ovário ou de câncer de mama em homem, podem ter predisposição genética e são consideradas de risco elevado para a doença. (Fonte: INCA)